terça-feira, 3 de junho de 2008

Frotas municipais e subsidiárias: mudar, muito e bem.

Se eu fosse Presidente da Câmara, assumiria pessoalmente a liderança de uma equipa de projecto que, no período de um mandato, reconvertesse a frota municipal e trouxesse ao município ganhos económicos e ambientais. Toda ela.

Os ligeiros e os pesados, as máquinas e todos os veículos e motores intervenientes na actividade municipal. Os veículos ao serviço da Administração Municipal estariam incluídos, bem como as frotas dos Serviços Municipalizados e das Empresas Municipais. As prestações de serviços ao município seriam, neste domínio, alvo de reflexão e mudança. O financiamento municipal à aquisição de viaturas pelas Associações Locais, sofreria alterações importantes.

O que está em causa é não apenas a Câmara de Loures ser o exemplo que devia ser, mas mais do que isso, garantir uma redução substancial dos custos com o consumo de combustíveis líquidos derivados do petróleo e assim libertar meios para investir onde faz falta: na construção de escolas, por exemplo, onde há anos que nada se faz.

A questão ganha relevância à medida que prossegue a escalada dos preços dos combustíveis. E como não há nenhuma esperança que os preços venham a regredir, bem pelo contrário, uma tal medida é adequada, urgente e indispensável num futuro próximo. Quanto mais tarde se começar, tanto pior!

Mas está também em causa, o exemplo que a Câmara de Loures deveria ser no domínio da defesa do ambiente, da saúde pública e no combate às alterações climáticas. Se eu fosse Presidente da Câmara esta problemática estaria (sempre) no centro das políticas municipais.

A sustentabilidade não seria questão irrelevante, nem mero chavão para dourar discurso. Não seria uma daquelas "prioridades" eleitorais habituais. Seria uma atitude incontornável e uma matriz genética da gestão municipal.

Se eu fosse Presidente da Câmara, a frota mudaria no período de um mandato. Sem apelo, nem agravo.